A fórmula da sua saúde
GUIA DE SAÚDE

Miguel Ângelo de Marchi

Dermatologista

INFORMATIVOS - Beleza

Em forma em 3 minutos


Em forma em 3 minutos

 
Aqueles que dizem não praticar exercícios por falta de tempo podem arrumar outra desculpa. Um novo estudo, feito pelo grupo liderado por Martin Gibala, na Universidade McMaster, no Canadá, indica que para manter a forma não é preciso gastar mais tempo do que tomar um banho ou mesmo escovar os dentes.

Apenas três minutos de atividades físicas diárias foram consideradas suficientes. A questão que fez a diferença foi a intensidade. Após acompanhar por duas semanas 16 voluntários, divididos em dois grupos, os pesquisadores canadenses verificaram que períodos curtos, mas intensos, de exercícios foram tão eficazes quanto períodos longos, mas moderados.

Os oito integrantes do primeiro grupo foram submetidos a sessões de quatro a seis piques de 30 segundos cada um em que pedalaram em bicicletas ergométricas o mais rápido que conseguiram. Cada pique foi seguido por quatro minutos de descanso. O outro grupo pedalou moderadamente, mas por períodos que variaram de 90 a 120 minutos.

Após duas semanas, em que os integrantes do primeiro grupo exercitaram em média um total de 2,5 horas (incluindo os períodos de repouso), contra 10,5 horas dos demais, os pesquisadores observaram nos dois grupos melhorias similares tanto na execução dos exercícios como na capacidade de resistência à fadiga.

“O estudo confirma que exercícios intervalados representam uma estratégia eficiente. Trata-se de um tipo de treinamento que exige bastante do praticante e que requer alto nível de motivação, mas que pode ser a opção ideal para aqueles que dizem não ter tempo para fazer exercício”, disse Gibala, em comunicado da Universidade McMaster.

Para quem acha que o treino com piques de alta intensidade não queima tantas calorias quanto os exercícios de longa duração, Gibala é categórico. “Não podemos esquecer que o corpo continua queimando calorias durante os períodos de recuperação após os piques”, disse.

Os resultados do estudo foram publicados na edição de setembro do Journal of Physiology. No ano passado, o grupo canadense publicou outro artigo sobre parte da mesma pesquisa, mas que não comparava os ganhos obtidos entre os dois tipos de exercícios, moderados e com piques de intensidade espaçados.

O artigo Short-term sprint interval versus traditional endurance training: similar initial adaptations in human skeletal muscle and exercise performance, de Martin J. Gibala e colaboradores, pode ser lido no endereço http://jp.physoc.org

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Fonte: Ag. Fapesp